Faltando algumas semanas para o Natal – a principal data comemorativa para o comércio, responsável por cerca de um terço do faturamento anual do setor – os lojistas cariocas estimam um aumento de 3% nas vendas para o período, segundo pesquisa do CDLRio e do SindilojasRio, que ouviu 500 lojistas.
Para estimular os consumidores, os comerciantes estão fazendo promoções, liquidações e oferecendo descontos, planos de pagamentos facilitados, brindes e sorteios, além de lançarem novos produtos e aumentarem a variedade de produtos.
De acordo com o levantamento, os presentes mais vendidos no Natal serão roupas, calçados, brinquedos, bolsas e acessórios, celulares, perfumaria/beleza e bijuterias e eletroeletrônicos. Para 69% dos lojistas entrevistados, o preço médio dos presentes por pessoa deve ser de R$ 170,00 e os meios de pagamento mais utilizados serão o cartão de crédito, seguido do cheque pré-datado, cartão à vista, dinheiro e a prazo, respectivamente.
Para aumentar as vendas, 60% dos entrevistados disseram que pretendem abrir as lojas aos domingos no mês de dezembro e estender o horário de atendimento. Para isso, 68% dos lojistas de rua pretendem aumentar a segurança com equipes de apoio e melhorar o monitoramento com câmeras.
De acordo com Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e do SindilojasRio, entidades do comércio que juntas representam mais de 30 mil empresas lojistas, o moderado otimismo dos comerciantes com o Natal é reflexo do fraco desempenho das vendas em todas as datas comemorativas que o antecederam, que ficaram aquém do esperado, e também da pandemia de Covid-19, que continua afugentando os consumidores.
“No caso do Rio de Janeiro, ponto fora da curva na comparação com outros estados da Federação, a dificuldade econômica também está inibindo o consumidor. E quando a economia não vai bem, afeta o clima de otimismo e inviabiliza as compras, pois é o ambiente econômico que dita o comportamento do consumidor“, diz Aldo.