Comerciantes do Centro do Rio de diversos segmentos, como os de vestuário feminino e masculino, sapatos, bolsas, acessórios, artigos para casa e festas, de materiais elétricos e de construção, além de confeitarias e restaurantes, entre outros, se reuniram nesta quarta-feira (14/12), para discutir com a Polícia Militar medidas e ações para coibir a crescente onda de roubos e furtos às lojas da Rua Gonçalves Dias e suas adjacências.
Além dos comerciantes, estiveram presentes à reunião a gerente do Núcleo Jurídico do SindilojasRio, Elizabeth Guimarães, o deputado estadual Alexandre Freitas e o capitão Davi Ribeiro, representando o 5º Batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro.
O capitão da PM ouviu as demandas dos comerciantes da região, que relataram que a maioria dos furtos acontece à noite ou de madrugada, quando diminui o patrulhamento da PMERJ e do Centro Presente. Os lojistas destacaram também que, nos fins de semana, a região vazia favorece ainda mais a ação dos infratores, que praticam assaltos, arrombam estabelecimentos e levam mercadorias, danificando portas, telhados e as estruturas internas das lojas, aumentando os prejuízos.
A Rua Gonçalves Dias, onde está situada a tradicional confeitaria Colombo, ponto turístico da capital, é uma das mais movimentadas do Centro do Rio, com várias lojas de moda, galerias comerciais, lanchonetes e restaurantes.
O capitão da PMERJ reforçou a importância dos empresários de aumentarem as barreiras físicas nas lojas para evitar a ação de criminosos e, principalmente, que registrem todas as ocorrências. “Esses dados são muito importantes para a polícia, pois quando identificamos uma maior incidência em certa região, podemos aumentar o patrulhamento na localidade e/ou mudar o local do policiamento”, disse ele.
Representando o SindilojasRio, Elizabeth Guimarães informou que os lojistas, associados ou não, podem utilizar o Núcleo Jurídico do sindicato para fazer o registro dessas ocorrências, em mais uma prestação de serviços da entidade que, junto com o CDLRio, representam cerca de 30 mil estabelecimentos comerciais no Rio.
Uma pesquisa das duas entidades sobre gastos com segurança no primeiro trimestre deste ano, indicou que o comércio do Centro investiu cerca de 40 milhões neste período, com equipamentos e firmas de vigilância patrimonial, seguros, reforços e consertos de portas, vitrines e estruturas, entre outras despesas.
O deputado estadual Alexandre Freitas sugeriu que seja criado um centro de monitoramento na sede do 5º Batalhão da PMERJ, visando a facilitar a ação da polícia, para que esta, ao tomar conhecimento de atitudes suspeitas, possa enviar um efetivo à localidade e, assim, evitar furtos e saques às lojas.
A PM disponibilizou o telefone (21) 3755-1252 e o WhatsApp (21) 99525-3534 para o envio de denúncias.