Livro aborda a importância do comércio do Centro para o desenvolvimento do Brasil.
No dia 13 de março foi lançado o livro “Amor ao Rio – Como a importância do comércio do Centro do Rio influenciou a história do País” (Editora Senac). O livro retrata por meio de fatos, entrevistas e recortes extraídos de veículos de comunicação de diferentes épocas – incluindo O Lojista, a revista institucional mais antiga do comércio do Brasil, do Sindilojas e do CDLRio – a evolução do comércio do Centro do Rio, com sua diversidade de estilos, influências e tendências.
O lançamento da obra, na Cápsula – Centro de Inovação Senac RJ, teve sessão de autógrafos com o autor, o historiador e jornalista Thiago Gomide, e o presidente da Sarca (Sociedade dos Amigos da Rua da Carioca e Adjacências) e vice-presidente do SindilojasRio, Roberto Cury.
A história da Rua da Carioca e seu entorno, que segundo o autor é a melhor representação da alma do Rio, é um dos destaques do livro, assim como a do presidente da Sarca, responsável pela organização da tradicional festa de Aniversário do Rio, em 1º de março, que integra o calendário oficial de eventos da cidade, e um dos grandes defensores do comércio do Centro.
A luta para que a região retome seu desenvolvimento está presente na obra, com o registro do movimento liderado pelas empresárias Maria Izabel Castro e Fabíula Lopez, que visa a fortalecer o comércio do Centro e destacar seus aspectos culturais, arquitetônicos e históricos, para atrair moradores, turistas e consumidores.
As trajetórias do SindilojasRio e do CDLRio, cujas atuações foram e são determinantes para o desenvolvimento do comércio do Rio de Janeiro também são contadas no livro, que inclui uma entrevista com o seu presidente, o empresário Aldo Gonçalves.
Dividido em 12 capítulos, o livro surpreende com histórias saborosas e curiosidades do Centro do Rio, como os divertidos arremessos do tradicional bolo gigante de aniversário da cidade, e outras que marcam momentos terríveis, como a chegada e o sofrimento de pessoas escravizadas, os incêndios e temporais, as demolições de ícones arquitetônicos e as pandemias de gripe espanhola e de covid-19. A obra inclui ainda relatos sobre o consumo no país, desde a expansão das rotas comerciais e de mercadorias, promovida pela atuação dos mascates, até a instalação de grandes magazines.
A publicação aborda o Rio da moda, do carnaval, dos botecos, da música, da badalação, das livrarias, dos teatros e cinemas; o Rio que foi a cosmopolita capital federal e que sobreviveu à perda de sua posição para Brasília; e o Rio reconhecido por sua descontração e pelo seu magnetismo, que resiste apesar dos pesares.