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PARIS 2024

O espírito olímpico une povos e nações em torno da excelência, da amizade e do respeito. Simboliza a busca pela superação e a importância da paz desde a sua origem na Grécia Antiga. Representado pelo lema “Citius, Altius, Fortius” (mais rápido, mais alto, mais forte), inspira atletas e espectadores. Além de vitórias e recordes, o espírito olímpico celebra o fair play, a camaradagem e o respeito; e promove a diversidade e a inclusão.

Os anéis olímpicos, criados pelo Barão Pierre de Coubertin, em 1913, simbolizam a união dos cinco continentes e a universalidade dos Jogos, refletindo a cooperação e a amizade do movimento olímpico.

Vale lembrar também a força econômica que os Jogos Olímpicos representam não apenas para a cidade-sede, mas, também, mundo afora. Além de promoverem centenas de marcas, movimentando cifras astronômicas, os jogos representam uma excelente oportunidade para o comércio de bens e de serviços. No Rio de Janeiro não é diferente. Bares e restaurantes têm exibido as competições, enquanto muitas lojas e marcas estão aproveitando a Paris 2024 para alavancar suas vendas e aumentar seu alcance, por meio de campanhas e promoções especiais.

Pela primeira vez na história dos Jogos Olímpicos de Verão, a cerimônia de abertura não aconteceu em um estádio. Paris 2024 inovou ao realizá-la no rio Sena, no dia 26 de julho, de forma ousada, original e única. Foram 85 barcos levando 205 delegações, incluindo atletas, dirigentes e artistas, com 6.800 dos 10.500 atletas classificados.

Após 200 dias de ensaio com dois mil artistas, 1.800 figurinos e cerca de vinte mil trabalhadores, a cerimônia foi aberta ao público, com entrada gratuita para a maioria dos espectadores. Mais de 70 telões e mil alto-falantes foram distribuídos ao longo dos seis quilômetros do trajeto. Apesar da chuva intensa, mais de 300 mil pessoas acompanharam o evento nas margens do Sena.

O desfile seguiu o curso do rio, de leste a oeste, partindo da ponte Austerlitz, passando pelas ilhas Île Saint Louis e Île de la Cité, e terminando na ponte Iéna, em frente à Torre Eiffel, antes do fim da cerimônia no Trocadéro.

A pira foi acesa no Jardim das Tulherias por dois imigrantes negros nascidos em Guadalupe, o judoca Teddy Riner e a atleta Marie-José Pérec, marcando o início dos jogos olímpicos da 33ª Olimpíada da era moderna.

O Brasil, 29º país a desfilar, teve um barco próprio, com Isaquias Queiroz e Raquel Cristina Kochhann como porta-bandeiras. Os uniformes para as cerimônias de abertura e de encerramento foram elaborados pela rede de lojas Riachuelo. Os atletas usaram chinelos Havaianas, a marca brasileira que ganhou o mundo.

Temos uma rica história marcada por momentos de grande emoção e conquistas memoráveis. A primeira participação brasileira ocorreu nos Jogos da Antuérpia, na Bélgica, em 1920, com a conquista da primeira medalha de ouro, obtida por Guilherme Paraense no tiro esportivo.

Nos Jogos Rio 2016, o Brasil teve uma grande performance, conquistando 19 medalhas no total, sendo sete de ouro, com destaque para Rafaela Silva no judô, Thiago Braz no salto com vara e a equipe de vôlei masculina. Já em Tóquio 2020, o Brasil conquistou um total de 21 medalhas, sendo a maior quantidade de medalhas conquistadas pelo país em uma única olimpíada.

Antes de Paris 2024 começar, o Brasil tinha 150 medalhas olímpicas, sendo 37 de ouro; 42 de prata; e 71 de bronze.

Boa sorte a todos os atletas, especialmente aos brasileiros!