O comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro vendeu -6,5% em fevereiro, em relação ao mesmo mês de 2020. É o segundo resultado negativo do ano (janeiro registrou -15%). Os dados são do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio e do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Rio de Janeiro – SindilojasRio, que ouviu cerca de 750 estabelecimentos comerciais da cidade.
A pesquisa mostra que todos os setores do Ramo Mole (bens não duráveis) e do Ramo Duro (bens duráveis) tiveram resultados negativos. As maiores quedas de faturamento no Ramo Mole foram: Calçados (-5,5%), Confecções (-5,2%) e Tecidos (-4,8%). Já no Ramo Duro, foram: Óticas (-6,8%), Móveis (-5,5%), Joias (-5,2%) e Eletrodomésticos (-3,8%). A venda a prazo (-3,8%) e a venda à vista (-3,5%) foram as formas de pagamento preferidas pelos consumidores.
Os resultados negativos variaram de acordo com a localização dos estabelecimentos. No Ramo Mole, as lojas da Zona Norte venderam -5,2%; as do Centro, -4,5%; e as da Zona Sul, -3,8%. No Ramo Duro, as lojas do Centro, da Zona Sul e da Zona Norte venderam – 6,5%, -5,2% e -4,5%, respectivamente.
Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e do SindilojasRio, entidades que juntas representam mais de 30 mil lojistas, explica que o resultado continua refletindo os efeitos da pandemia.
“O desemprego e a queda de renda estão afastando o consumidor das compras. Nem mesmo liquidações, descontos e facilidades de crédito estão contribuindo para reverter este cenário”, afirmou o dirigente.