Alta carga tributária, custos operacionais cada vez mais altos, crédito caro e os problemas de sempre (ambulantes ilegais, desordem urbana, venda de mercadorias piratas e roubadas, etc.).
Esta é a conjuntura adversa que o comércio do Rio enfrenta há anos e que só vem piorando desde o início da pandemia de covid-19, em fevereiro de 2020.
Os resultados positivos das vendas de Natal foram insuficientes para reverter as sucessivas perdas acumuladas ao longo do ano passado. A expectativa de que as vendas do fim do ano dariam algum fôlego ao comércio dissipou-se, após o cancelamento da festa de Réveillon e, mais recentemente, do carnaval de rua e do sambódromo, para frear a propagação da nova variante ômicron do coronavírus.
A escalada da inflação, com um ritmo intenso de reajustes, e a deterioração das condições de consumo, causada principalmente pela diminuição da renda e pelo endividamento das famílias, e pelo elevado nível de desemprego, tornam o cenário para 2022 ainda mais desafiador.
Nesse rastro, assim como o Banco Central e o IBGE já revisaram suas projeções de crescimento para baixo, a Confederação Nacional do Comércio de Bens e Serviços e Turismo – CNC fez o mesmo, alterando de +1,2% para +0,9% a expectativa de variação do volume de vendas no comércio varejista para este ano, lembrando que o Rio de Janeiro continua sendo um dos estados que enfrenta mais dificuldades para retomar o crescimento de sua economia.
Antes mesmo da pandemia, milhares de lojas já tinham fechado suas portas. Entretanto, a pandemia também levou muitas pessoas a empreenderem no comércio, mesmo sem conhecer o setor, o segmento escolhido e suas respectivas particularidades. Esse movimento, embora muito bem-vindo, também causa apreensão, pois o comércio do Rio continua sendo fortemente impactado pela prolongada crise econômica e pela pandemia.
Além desse cenário desanimador, uma pesquisa do Sebrae, do ano passado, constatou que cerca de 23% das micro e pequenas empresas do Brasil encerram suas atividades antes de completarem cinco anos de existência e, no caso dos Microempreendedores Individuais (MEIs), o índice chega a quase 30%. Segundo a mesma pesquisa, o fechamento prematuro dessas empresas ocorre, em muitos casos, por falta de planejamento e de gestão financeira.
Considerando tal contexto, não é exagero afirmar que, para conquistarem resultados positivos e se manterem competitivas, as empresas lojistas devem aprimorar seus sistemas de planejamento, controle e gestão mais do que nunca.
Sempre atento às necessidades do setor, além de sua relevante e constante atuação como representante dos interesses do comércio, o SindilojasRio ampliou seus serviços especializados e, também, suas parcerias, para oferecer as melhores soluções e ferramentas aos seus lojistas associados. Da abertura da empresa às soluções para a implantação de comércio eletrônico, passando pelo suporte jurídico visando à recuperação de tributos pagos a mais, entre outras ações, além das negociações trabalhistas junto ao Sindicato dos Comerciários, o SindilojasRio é o porto seguro onde o lojista carioca encontra todas as orientações e todos os serviços para legalizar, fortalecer e desenvolver o seu empreendimento.
E no CDLRio, os lojistas contam com mais um grande aliado, tendo ao alcance uma linha completa de produtos que cobre todo o ciclo de crédito, tanto nas negociações com consumidores, quanto nas negociações de empresas.
Em suas longas e vitoriosas trajetórias, o SindilojasRio e o CDLRio têm participado decisivamente de importantes momentos da história do comércio do Rio de Janeiro e do Brasil, defendendo os interesses do setor. Em 2022, não será diferente.