Comércio do Centro reclama de cobranças indevidas e vai entregar dossiê à Águas do Rio
Cobranças excessivas, feitas por estimativa, discrepância de valores, contas exorbitantes de imóveis fechados e até de matrículas que estão suspensas são as principais reclamações dos comerciantes do Centro que serão levadas à empresa Águas do Rio, que assumiu, no fim de 2021, a distribuição hídrica na cidade.
Em novembro do ano passado, entrou em vigor o aumento de 9,8% autorizado pela Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa). Porém, desde que a Águas do Rio assumiu o abastecimento de água do Rio, as contas têm assustado os usuários.
Nesta quinta-feira, dia 4, comerciantes que têm se mobilizado por melhorias para o Centro, se reuniram na tradicional Confeitaria Manón, na Rua do Ouvidor, para discutir a preparação de um dossiê sobre esta disparada nas contas de água dos imóveis comerciais da região, que será entregue ao secretário estadual de Defesa do Consumidor, Rogério Amorim, visando a solucionar urgentemente esta questão.
Participaram da reunião desta quinta-feira, Sérgio Obeid, atual presidente do Polo Saara; Luís Eduardo Carneiro, presidente do Polo de Confeitarias Tradicionais; Maria Izabel Castro, do Palácio das Ferramentas; Fabíula González López, da Confeitaria Manon; Leonardo Silva, administrador de imóveis; Luiz Antônio Baptista, o BAP, da rádio Saara; Jorge Van Erven, da Terra Nossa; José Mohamed e Bianca Mohamed, do Bar do Elias. O superintendente da secretaria de Governo do Estado, Luiz Cláudio Vasques também esteve presente.
Com apoio do SindilojasRio e do CDLRio e de outras entidades do comércio, como Saara e Sarca, além dos polos das Confeitarias Tradicionais, da Praça XV, da Praça Mauá e Rio Antigo, os comerciantes têm se reunido com representantes das diferentes esferas do poder público para discutir e propor ações destinadas à revitalização e resolução de problemas do Centro do Rio.