Com a alta dos preços dos alimentos e do desemprego e a queda da renda familiar, o carioca terá uma ceia de Natal ainda mais econômica do que a do ano passado. É o que mostra a pesquisa do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio e do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Rio de Janeiro – SindilojasRio que ouviu 350 consumidores que estiveram nos postos do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) nas duas primeiras semanas de dezembro.
Para 72% dos entrevistados, a ceia será bem mais modesta; 20% disseram que será igual a de 2021 e 6% responderam que será mais farta. A maioria apontou o aumento dos alimentos, o desemprego e a queda da renda familiar como os fatores determinantes para uma ceia menos sortida.
Mesmo diante desse cenário, 71% dos entrevistados pretendem gastar até R$ 250,00 com a ceia de Natal; 25% vão gastar entre R$ 300,00 e R$ 400,00, e 4% acima de R$ 450,00. Entre os consumidores ouvidos, 70% pretendem pagar suas despesas com cartão de crédito parcelado; 24% com cartão alimentação; e 6% à vista.
Os produtos que deverão compor a ceia são peru/chester/frango (50%), lombo/pernil (25%), bacalhau (8%), frutas (6%), vinho/cerveja/refrigerante (10%) e 1% outros.
Com a ceia de Natal e presentes, 75% dos consumidores ouvidos pretendem comprometer até 15% da sua renda; 15,5% entre 16% e 25%; 4,5% acima de 35%.
Dos entrevistados, 51% são do sexo masculino e 49% do sexo feminino; 51% são casados, 23% são solteiros; 13% têm união estável, 11% são separados ou divorciados e 2% são viúvos. Deles, 18% têm de 18 a 35 anos; 36% de 36 a 45 anos; 29% de 46 a 55 anos; 12% de 56 a 65 anos e 5% têm mais de 65 anos. Entre eles, 18% têm renda familiar de um salário mínimo e meio; 53% de dois a três salários mínimos; 16% recebem entre quatro e cinco salários mínimos; 7% de seis a sete salário mínimos; 4% de oito a dez salários mínimos; e 2% ganham acima de dez salários mínimos.