Uma das datas mais importantes para o comércio no segundo semestre do ano, o Dia dos Pais está movimentando o comércio carioca. Segundo uma pesquisa realizada pelo Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio e pelo Sindicato dos Lojistas do Comércio do Rio de Janeiro – SindilojasRio, a estimativa é que haja um crescimento de 4% nas vendas referentes ao Dia dos Pais.
Foram entrevistados 250 lojistas de diferentes segmentos, como roupas, calçados (incluindo tênis e sandálias), joias e relógios, livros, eletroeletrônicos, celulares, artigos esportivos, perfumes e acessórios masculinos (cintos e carteiras).
Para 70% dos lojistas, o movimento está melhor do que o do ano passado. Eles estimam que o preço médio dos presentes deve ficar entre R$ 110,00 e R$ 130,00 por pessoa.
De acordo com Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e do SindilojasRio, o comércio varejista do Rio de Janeiro tem enfrentado com resiliência as circunstâncias da conjuntura econômica. Esta é uma característica marcante da atividade, inerente ao processo de distribuição de bens junto à sociedade, a despeito do dia, se a data é comemorativa ou não. Para isso, muitos esforços são necessários.
“Ao levantar as portas do seu estabelecimento todos os dias, sobre o negócio incidem inúmeros custos e outras variáveis que exigem do comerciante capacidade de adaptação e tornam a rotina empresarial um esforço hercúleo para manter a estrutura organizacional ativa. Assim, o lojista vai acompanhando a dinâmica das mudanças do mercado em compasso com os acontecimentos que recaem em seu ambiente operacional. No caso particular do Rio de Janeiro existem componentes que indicam um quadro de recuperação tanto em nível municipal quanto estadual. Além disso, regionalmente o nível de emprego vem crescendo, com reflexos sobre o aumento da renda e as expectativas de consumo”, diz ele.
Ainda segundo o presidente das duas entidades, não se espera uma explosão de consumo. “Verificamos expectativas boas porque a confiança de certa forma vem subindo. Por isso a performance esperada de vendas dá ânimo aos lojistas em relação a um início de segundo semestre mais promissor e acréscimos nos ganhos. Para o comerciante, isso tem a ver com o que a economia fluminense tende a oportunizar de investimentos em turismo, startups, energia e nas indústrias de infraestrutura e óleo e gás, e com seus impactos estimados sobre o consumo.” concluiu o presidente.