Setor de Franquias em alta no Rio de Janeiro
O setor de franquias brasileiro registrou um crescimento nominal de 15,8% no primeiro semestre deste ano frente ao mesmo período de 2023. É o que revela uma pesquisa sobre o desempenho do setor feita pela Associação Brasileira de Franchising (ABF). De acordo com o levantamento, a receita nos seis primeiros meses do ano passou de R$ 105,107 bilhões para R$ 121,766 bilhões.
O Rio de Janeiro, segundo maior mercado de franquias brasileiro, que contribui com mais de 9% de participação em faturamento e unidades, segue com um cenário semelhante. No estado, o setor faturou mais de R$ 11,7 bilhões no 1º semestre de 2024, o que representa um aumento de 13,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Em número de operações, o mercado de franquias no Rio chegou a um total de 18.303 unidades.
Entre os segmentos, Alimentação, Saúde, Beleza e Bem-Estar, e Serviços e Outros negócios registraram os três melhores desempenhos do estado. E o setor de franquias continua empregando diretamente mais pessoas. De acordo com a pesquisa, a mão de obra empregada pelo setor passou de 1,612 milhão para 1,674 milhão, o que representa uma alta de 3,85%. No Rio, houve um acréscimo de 1,4%, representando 162.770 mil empregos em todo estado.
Mercado Pet brasileiro deve alcançar R$ 77 Bilhões
O mercado pet no Brasil deve atingir um faturamento de R$ 77 bilhões em 2024, segundo as estimativas da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) e do Instituto Pet Brasil, com um crescimento de 12,1%, em relação ao ano passado.
Entre os segmentos do mercado, o de pet food, que inclui alimentos industrializados para animais de estimação, deve registrar um faturamento de R$ 42,3 bilhões, representando 54,9% do total. A venda de animais por criadores segue com R$ 8,1 bilhões, ou 10,6% do faturamento do setor. Produtos veterinários, que abrangem os itens relacionados à saúde animal, contribuem com R$ 8 bilhões, ou 10,4%, enquanto os serviços veterinários totalizam R$ 7,5 bilhões, o que equivale a 9,8%. Analisando os canais de venda, as petshops pequenas e médias lideram o varejo com previsão de movimentar R$ 37,5 bilhões até o fim de 2024. Clínicas e hospitais veterinários ocupam a segunda posição, representando 18% do faturamento, totalizando R$ 13,8 bilhões. As grandes cadeias de megalojas pet completam o top três, com um faturamento estimado em R$ 7,2 bilhões, ou 9,4%.
No e-commerce, as pet shops virtuais respondem por 40,6% das vendas on-line, ou R$ 2,4 bilhões. Já as lojas virtuais das megalojas ocupam o segundo lugar com 26,8% do faturamento on-line, equivalente a R$ 1,6 bilhão, enquanto as pequenas e médias pet shops virtuais contribuem com 21,5%, ou cerca de R$ 1,3 bilhão.
Que a Força esteja com você
A Reserva fez uma collab com a franquia de filmes intergalácticos Star Wars, da Disney. Com o conceito “O lado rebelde da Força”, a coleção contempla 56 produtos para as marcas Reserva, Reserva Mini e Reserva Go. O grupo é o resultado da fusão entre Arezzo e o Grupo Soma que aconteceu no começo deste ano. A Reserva Go transformou o modelo de sapato Astral em uma homenagem aos personagens mais icônicos da saga. Com metade do calçado em preto e a imagem de Darth Vader, e outro em verde camurça e a imagem do Mestre Yoda, a marca brinca com os dois lados da Força, elemento místico da franquia. Já a Reserva Mini elaborou alguns visuais para combinar os trajes dos pais e seus filhos. A proposta da coleção infantil “Tal pai, Tal Filho” é intensificar o vínculo entre duas gerações de fãs.
Influenciadores digitais em alta
O uso de influenciadores digitais aparece entre as principais estratégias de marketing usadas para amplificar campanhas, aprimorar resultados e criar lembranças nos clientes. Um estudo conduzido pela MField em parceria com o Opinion Box mostrou que 59% dos entrevistados ainda se lembram de campanhas com influenciadores realizadas na Black Friday de anos anteriores, com 56% indo às compras após serem impactados por ações personalizadas para a data.
Do total, 65% dos entrevistados acreditam que eventos com influenciadores geram valor para as marcas, enquanto 34% seguem criadores de conteúdo que oferecem descontos exclusivos e ajudam a encontrar as melhores promoções. Entre os consumidores impactados por ações de influenciadores, 51% relataram maior curiosidade e interesse em conhecer os produtos sugeridos; 44% afirmaram ter o desejo de compra despertado; 50% disseram se sentir mais próximos das marcas que investem nesse tipo de ativação; e 39% estão dispostos a participar de eventos de vendas físicos ou on-line indicados por influenciadores. É importante frisar que mesmo a performance de influencers consolidados no mercado digital pode trazer resultados abaixo do esperado quando os conteúdos são de baixa qualidade. Neste sentido, os entrevistados expressaram preferência por materiais que trazem dicas úteis (40%), em formatos autênticos (33%).
A pesquisa aponta que o setor de produtos de beleza (30%) registra os índices mais elevados de persuasão em parcerias com influenciadores. Em seguida, aparecem moda (24%), alimentação (21%), viagens e turismo (19%) e tecnologia (16%). De acordo com os entrevistados, tutoriais que ensinam a usar produtos (48%) são a melhor forma de consumir o trabalho de um influencer. Por fim, o estudo identificou as redes sociais mais acessadas pelas diferentes gerações, com destaque para o Instagram (88%), YouTube (75%) e Facebook (61%).